A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa denunciou a utilização de uma série de métodos para exercer influência política sobre os jornalistas – desde ameaças físicas e detenção à intimidação e perseguição de editores e jornalistas, passando por formas de pressão mais “insidiosas” destinadas a induzir a autocensura ou a provocar o encerramento das empresas de comunicação social.
Numa resolução baseada num relatório preparado por Stefan Schennach (Áustria) – adotada com 41 votos a favor, 5 contra e 4 abstenções – a Assembleia Parlamentar afirma que o novo ambiente digital está a provocar alterações profundas nos meios de comunicação social, tornado as empresas do setor mais vulneráveis a influências políticas.
Os membros da Assembleia Parlamentar apelaram a uma maior transparência por parte dos proprietários das empresas de comunicação social, à adoção de uma série de salvaguardas para preservar a independência dos meios de serviço público e à revisão das leis suscetíveis de condicionar os jornalistas – incluindo leis sobre segurança nacional, terrorismo ou difamação.
por: Raquel Tavares
Fonte: www.coe.int